Depois de falar sobre a ideia de um dia se casar, Paula fica em silêncio para logo soltar uma gargalhada, meio moleca. "Quando estava solteira, insinuavam que eu era homossexual. Nada contra, mas isso não fazia sentido... Engraçado que ouvi essa insinuação também na adolescência." Paula lembra que foi uma menina sonhadora. "Para mim, beijar é como entregar um tesouro. Por isso, só beijei pela primeira vez aos 19 anos com meu primeiro namorado." Na infância, ela pedia para sua mãe, Dulce Souza, 47, que na época trabalhava em uma mercearia, contar inúmeras vezes a história da Branca de Neve, que sempre foi sua princesa favorita. Paula também adorava a boneca Barbie. "Mas só tive duas. Hoje, gosto de ter um visual de boneca (ela mesma faz questão de preparar seus cabelos e a maquiagem). Sou romântica, gosto de histórias do passado em que as pessoas demoravam mais na conquista, não era essa coisa automática de hoje. Quem sabe já fui uma princesa em outra vida?", diz ela rindo.
Ao mesmo tempo, há um lado bem prático. "Nunca sonhei com fama ou dinheiro. Mas queria ser alguém na vida", diz a cantora, que sempre estudou em escola pública e, apesar de trabalhar como cantora em rádios e shows em rodeios desde os 10 anos, buscava ser uma das melhores alunas da sala. "Eu era popular, os garotos me olhavam, mas achava que antes de namorar precisava ter carro e apartamento próprio", conta.
Fonte: Contigo
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