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-Luxemburgo (foto abaixo), com uma
comunidade portuguesa significativa, foi o show no qual mais se viu
pessoas que não entendiam nada do que Michel dizia. Eram nativos, que
falavam francês ou luxemburguês, e que estavam ali pra entender quem é o
cantor que se tornou o mais baixado do país nos último meses. A grande
presença de crianças também marcou.
-Ainda em Luxemburgo, houve uma passagem
curiosa: uma rádio entrevistou Michel por telefone, e na hora de
colocar “Ai, Se Eu Te Pego”, tocou a música com a versão de outro
cantor. A versão de Michel é a mais tocada da rádio, mas provavelmente
alguém acreditou em um arquivo baixado da internet e comeu bola. A rádio
se desculpou e tocou a canção correta logo depois.
-Madri, assim como Lisboa e Guimarães,
serviu pra mostrar que Michel pode acreditar em uma carreira aqui fora.
Ele foi reconhecido em vários lugares, e a animação do público superou
muitos shows realizados no Brasil. Diferentemente do que existe no
Brasil, a ausência de preconceito musical fez com que gente de todo o
tipo comparecesse ao show. Depois do show Lisboa, que abriu a turnê, o
de Madri foi o mais marcante.
-Os pedidos por shows no exterior são
diários, inclusive com propostas acima do cachê padrão. O problema é que
não há datas vagas, e como o próprio cantor já disse, a prioridade são
os shows no Brasil. Nos últimos dias, houve uma proposta do Cazaquistão,
por exemplo.
-Michel tem recebido muitas placas como
as da foto abaixo, como prêmio por vendagens. O cantor tem a música mais
tocada nas rádios espanholas há 15 semanas, nas alemãs, há 7 semanas, e
seu CD é o 3º mais vendido da França atualmente. A Alemanha tem se
mostrado um dos mercados mais interessados pelo cantor, seja pelo
assédio da gravadora ou pelos pedidos de show e participações em
programas de TV.
-Barcelona teve um público de quase três
mil pessoas, em dia de jogo do Barcelona. Para os padrões baladeiros da
cidade, a apresentação começou cedo: 21h. O destaque foi a grande
presença do público espanhol, e não de brasileiros que moram por lá.
-Além dos shows, Michel tem faturado com
o “after party”, as festas que acontecem depois dos shows. Em vez de
sair pra balada após suas apresentações, o cantor tem aproveitado pra
ganhar dinheiro. As boates pagam quase metade do cachê de um show pra
que ele apareça, cante uma música no playback e pronto.
-Em Murcia, a apresentação
teve início às 20h, ou seja, praticamente uma matinê. A presença de
centenas de crianças deu um ar diferente ao show, tanto que a ordem das
músicas e as falas do cantor, algumas vezes maliciosas, foram
substituídas. Antes da passagem de som, por volta das 16h, já havia
adolescentes esperando a abertura dos portões.
-Toda a turnê está sendo gravada por
profissionais que fizeram o último DVD do cantor, “Michel na Balada”.
Ainda não está totalmente decidido como serão divulgadas essas
filmagens, mas o mais provável é que saia um novo DVD. Há também uma
equipe do Faustão acompanhando a turnê.
-Michel não escapou do que tem sido
rotina entre os sertanejos que viajam no frio para a Europa: garganta
inflamada. O cantor não precisou cancelar nenhum compromisso, mas tem
reclamado de fortes dores desde a semana passada.
-A sanfona parece ser o principal
‘segredo’ do sucesso de “Ai, Se Eu Te Pego”. A reação da plateia quando
ele se apresenta com o instrumento é muito diferente de quando ele canta
canções de estilo mais “pop”, como “Me Odeie” ou ”Larga de Bobeira”. A
canção “Eu Te Amo e Open Bar”, que mistura batida eletrônica e sanfona,
tem sido a principal surpresa dos shows, mesmo com a plateia não a
conhecendo.
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